Será que acontece assim com todos? Afinal já são quase 40 anos....
Já se tornou tarefa difícil me tirar um sorriso numa piada tosca, principalmente no humor televisivo que se tornou imbecil e ás vezes até grosseiro. Gosto do humor inteligente de Jô Soares, Millor Fernandes e aquele jeito jocoso e apimentado de Jabor. Filmes então, me tornei a própria crítica de artes, para conseguir um 8 o filme tem de ser praticamente perfeito, digno de um oscar. Considerando que para mim cinema é a primeira arte, costumo exigir demais deles, por isso, sou uma grande consumista de filmes, alguns assistindo várias vezes. Novelas, vivo sem elas, todas iguais, o vilão, a mocinha, o mocinho, a sociedade refletida na tela, progetando astros para as pessoas esquecerem um pouco a miséria que vivem todos os dias e sonharem com um final feliz, gotas de manipulação diária, como o futebol.
Aliás a televisão é assim, manipulação. Telejornais, com tragédias e sangue para que as pessoas se alimentem dessa vontade de ver pessoas em situações de desespero. Verdade, quem nunca parou para ver um acidente? Uma pessoa passando mal? É nato no ser humano essa curiosidade mórbida. Morreram quantos? Doidos para chegar em casa e contar do acidente que viram e quantos mais óbitos a história se torna mais interessante. Pois é e eu aqui resmungando, sobre o meu BRASIL da dança das cadeiras, das propinas, melhor mesmo é ir fazer minhas palavras cruzadas, que até elas me tiram o sossego quando perguntam, nome do ator que atuou naquela novela, SOCORRO!
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