(Deborah Rodrigues)
Sempre que tento te escrever um verso
Eu fico muda
As palavras me fogem
Como se eu as desconhecesse
Balbucio frases esparsas
Sem sentido
Pareço criança
Tropeço nas leis gramaticais
Aurélio me olha horrorizado
Não encontro a rima
O tom
A inspiração está ali
Latejante, o poema querendo nascer
E nada...
Já não sei o que faço
Queria escrever um poema para você
Que falasse das coisas que sinto
Escrever um poema como o de Espanca
Ou versos como os de Neruda
Mas tudo me foge, me escapa
Ah... pobre de mim!
Vou te amar
Poemar
É só que me resta
Maldita fuga de versos
Que assola meu pensamento...
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